quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Progressões Parciais

 LUCAS DE OLIVEIRA FERNANDES 7 C 

 HIJÚLIA TAVARES SALDANHA 8 A.

 GEORGE CAMPOS DOS REIS 8 B

JOÃO PEDRO RICARDO DA SILVA 1M4 

Clique no link;  https://padlet.com/elaineperacci/rj54j5uf9db91img

Mande os trabalhos para o email:

elaine.historiaep@yahoo.com 

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Carta sobre os 300 de Minas Gerais (9A)

Escreva uma carta sobre os 300 anos de Minas Gerais. 

Use o esse modelo:
 Escola Estadual Clorindo Burnier Município: Juiz de Fora 
 Aluno (a): 
 Idade: 
Professora: Elaine Peracci
 Filiação:
 Série: Ensino Fundamental:  9º ano A



 Juiz de Fora-MG, _______ de novembro de __________ 

Caros mineiros, 
Sou estudante do _____ ano do Ensino (Fundamental ou Médio) na Escola Estadual Clorindo Burnier, situada no bairro Barbosa Lage. Sou aluno dessa escola deste (ano), ou seja, faz ______ anos que que aqui cheguei e nela passei por diversas situações: uma vez (conte algo engraçado, legal ou curioso que você tenha vivido na escola). Quando não estou na escola, estou em (onde você costuma passar seu dia) e gosto de (diga algo que você goste de fazer fora da escola) Como mineiro, me orgulho da (escolha um dos tópicos sugeridos no PET 300 para falar sobre e esclarecer o porquê isso é relevante para você) Tenho muito orgulho de ser mineiro e torço para que nossa mineiridade seja cada vez mais vista e valorizada. Assim, mês despeço de vocês com a alegria e a emoção de ser parte desse Estado que tanto contribuiu para a formação e o desenvolvimento de nossa população. 
Grande abraço.

 ________________________________________________
 Assinatura Superintendência Regional de Ensino de Juiz de Fora. 

 É importante entregar até o dia 13 de novembro. Esse trabalho é muito importante para aprovação dos alunos. Entregue para mim através dos contatos abaixo: 

 Responda nos comentários do Blog, no chat do Conexão Escola que estará aberto no horário das nossas aulas, ou me mande a resposta por email: elaine.historiaep@yahoo.com 

 Ou para um outro professor que você tenha maior contato. 
Ou compareça amanhã na escola a partir das nove horas. 

 Abraços!

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

A INTOLERÂNCIA NA SOCIEDADE ATUAL Semana 24 (26/10/2020 a 30/10/2020): Respeito e Tolerância 6a,6B,7C,8A,8B,9A,9B, 1M4




A intolerância, seja de qualquer espécie - raça, religião, opção sexual, política ou cor - fere a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Por isso, todo tipo de preconceito deve ser combatido para, no futuro, haver uma sociedade mais igualitária e livre.

Há intolerância no mundo todo, contudo o Brasil merece certo destaque nesse contexto, pois é um país plural, com diversas crenças, raças e etnias que mantém tratamento degradante a tantos grupos. No caso do preconceito racial, este está vinculado à submissão do negro ao branco desde a época do Brasil Colônia e perdura até os dias atuais, visto que os negros ainda buscam seu lugar na sociedade. Esta intolerância prejudica a todos, pois provoca atraso no desenvolvimento do país na medida em que esses indivíduos são humilhados e excluídos com frequência.

Além disso, as religiões Candomblé e Umbanda, trazidas pelos africanos escravizados ao Brasil, também são motivo de intolerância. Isso ocorre, pois seus praticantes são tratados, pejorativamente, como "macumbeiros" e sofrem constantes agressões físicas e morais por parte de outras crenças que impõem sua religião como a única e verdadeira salvadora da humanidade. Tal fato impede a liberdade de manifestação prevista em lei.

Para combater a intolerância, a comunidade, através de aulas, palestras e campanhas, deve passar valores de igualdade entre todos, porém respeitando as características e opções de cada indivíduo, sem haver discriminação. Ainda, os preconceituosos ou intolerantes devem ser punidos com leis mais severas. Com essas ações, a intolerância poderá ser erradicada e os países poderão se tornar melhores e mais desenvolvidos.


Publicado por: MARIANA GARCIA

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. O Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor. Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: http://www.brasilescola.com. 

Pergunta

O que você acha do preconceito contra as religiões de matriz africana, como o Candomblé e Umbanda?

Trabalho infantil no início da Revolução Industrial (Semana 22 (13/10/2020 a 16/10/2020): Trabalho na Infância) 6A, 6B, 7C, 8A, 8b, 9a, 9B, 1m4





O século XVIII marcou o início da Primeira Revolução Industrial na Inglaterra, promovendo profundas mudanças econômicas nos sistemas de produção. Junto a essa revolução, vieram também outras transformações, como o êxodo rural, em que grande parte da população deslocou-se para as cidades à procura de ofertas de emprego; a invenção de máquinas para fabricar mercadorias; o surgimento de novas classes sociais e a exploração do trabalho infantil nas fábricas. Antes da Revolução Industrial, as famílias europeias viviam nas áreas rurais. Nessa época, as crianças começavam a trabalhar desde pequenas, auxiliando os pais nas tarefas do campo. No entanto, elas não realizavam trabalhos repetitivos e exaustivos, pois praticavam diferentes tarefas, que variavam desde semear a fabricar calçados. O convívio entre pais e filhos era bem intenso, pois o trabalho não ocupava o dia inteiro das pessoas e sobrava tempo para reuniões e festas entre famílias. A vida nas cidades alterou completamente esse panorama das relações de trabalho familiares. Ao passar o dia nas fábricas, os pais perderam o convívio com seus filhos, que antes existia na vida no campo. As crianças, além de perderem o contato com a natureza e se depararem com um cenário urbano que se diferenciava da paisagem natural das zonas rurais, também foram atingidas pelas transformações nas relações de trabalho. A mudança do campo para a cidade contribuiu para a utilização do trabalho infantil nas indústrias. Inicialmente, só as crianças abandonadas em orfanatos eram entregues aos patrões para trabalharem nas fábricas. Com o passar do tempo, as crianças que tinham famílias começaram a trilhar o mesmo caminho, trabalhando por longas e exaustivas horas, perdendo, assim, toda a sua infância. Elas começavam a trabalhar aos seis anos de idade de maneira exaustiva. A carga horária era equivalente a uma jornada de 14 horas por dia, pois começava às 5 horas da manhã e terminava às 7 horas da noite. Os salários também eram bem inferiores, correspondendo à quinta parte do salário de uma pessoa adulta. Além disso, as condições de trabalho eram precárias e as crianças estavam expostas a acidentas fatais e a diversas doenças. O longo tempo de trabalho gerava cansaço nas crianças, o que acabava diminuindo o ritmo das atividades. Castigos como socos e outras agressões eram aplicados para punir a desatenção. As crianças que chegavam atrasadas ou que conversavam durante o trabalho também eram castigadas. As que fugiam eram procuradas pela polícia e fichadas quando encontradas. Dessa forma, a vida nas cidades trouxe grandes dificuldades para as crianças durante o processo de Revolução Industrial, que promoveu a exploração não só de adultos, mas também do trabalho infantil.


Pergunta
Descreva o trabalho infantil no inicio da Revolução Industrial.

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quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Direitos dos cidadãos em Atenas e nos dias atuais 6A, 6B, 7C,8A, 8B,9a,9b,1M4

 


O PÁRTENON em Atenas






Em Atenas eram considerados cidadãos homens livres (eleutheroí), maiores de 18 anos, filhos de pai ou mãe ateniense – após 451 a.C. deveriam ter pai e mãe ateniense –, e serem inscritos nos registros cívicos do demos. Tinham como direito a participação política, a propriedade da terra e a defesa do território cívico.


Direitos do Cidadão no Brasil

Saúde, educação, moradia, trabalho, previdência social, proteção à maternidade e à infância, assistência aos desamparados, segurança, lazer, vestuário, alimentação e transporte são direitos dos cidadãos.

Perguntas;

1) Compare os direitos dos cidadãos da Atenas Antiga com os direitos dos brasileiros hoje?

2) Os direitos dos brasileiros são respeitados?


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Se Liga Na Educação - Ciências Humanas - 22/09/20


 

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Xenofobia 9A,9B, 1M4

A palavra xenofobia tem origem grega e significa, basicamente, aversão ao estrangeiro. A xenofobia é um tipo de preconceito contra quem nasceu em um lugar diferente do seu. Normalmente, ela está associada ao racismo e expressa-se, por vezes, por meio da intolerância religiosa ou dos preconceitos acerca do local de origem da vítima.

A xenofobia é a aversão preconceituosa a quem é estrangeiro. De outra cidade, de outra região, de outro país e de outra cultura, o estrangeiro pode causar o medo, o espanto, a curiosidade daquele que não o conhece. No entanto, esses mesmos sentimentos podem ser expressos de maneira desrespeitosa, ofensiva e brutal, causando o que chamamos de xenofobia, que é o preconceito contra o estrangeiro.

A xenofobia é algo que aparece em nosso mundo globalizado com bastante força e que, graças à maior facilidade de denúncias e à maior utilização das redes sociais, os casos estão cada vez mais evidentes, deixando de ser encobertados e tratados como normais.

Entretanto a xenofobia não começou agora. Ela sempre existiu. Se olharmos para o modo como atenienses, espartanos e persas tratavam-se na Antiguidade, podemos constatar uma relação xenofóbica. O mesmo aconteceu com os judeus, que sofreram com a xenofobia e a intolerância antissemita por toda a sua peregrinação pela Europa, desde a Antiguidade.

Embora a discussão acerca da xenofobia esteja em alta nos dias de hoje, a xenofobia é um problema muito antigo.

O ser humano, quando imerso na sociedade, adquire os preconceitos que a ideologia social impõe a todos, e um dos grandes desafios dos dias atuais é a libertação desses preconceitos para que o ser humano possa conviver com os demais de maneira harmoniosa.

O enfrentamento da xenofobia é um desafio para a nossa época, pois, cada vez mais, as fronteiras nacionais são rompidas e os cidadãos passam a conviver não mais somente com os seus semelhantes de pátria, mas com todos, como cidadãos de um mundo cosmopolita.

Exemplos de xenofobia

A xenofobia pode ser praticada de maneira verbal expressa e direta ou de maneira mais sutil e indireta. Ofensas contra pessoas provocadas por conta da origem delas é a forma direta de xenofobia. Também há o caso em que não ocorre agressão verbal, mas a fala deixa explícito o preconceito quanto à origem do outro, quando uma pessoa, por exemplo, recusa-se a ser atendida por um médico por ele ser cubano ou a ser atendida em uma loja por um vendedor africano.

Muro entre Estados Unidos e México. Um grande exemplo de xenofobia dos dias atuais.



Já a forma indireta e sutil é um pouco mais difícil de detectar, pois, muitas vezes, ela não é intencional e não visa acertar uma vítima diretamente. Seria o caso, por exemplo, de alguém expressar comentários generalizantes sobre a cultura de alguém, como dizer que a maioria dos muçulmanos é extremista e apoia o terrorismo, ou dizer que todo índio é indolente e que todo africano passa fome.

Xenofobia e racismo

Muitas vezes, o preconceito xenofóbico está ao lado do preconceito racial. Aliás, nesses casos, torna-se impossível separar o que é racismo do que é xenofobia, visto que a origem de uma pessoa está relacionada, na maioria das vezes, com a cor de sua pele. A cultura também é um importante fator que causa o estranhamento, e as culturas também estão intimamente ligadas às etnias.

O racismo é uma das causas da xenofobia e pode gerar isolamento social

Xenofobia na Europa

Os ataques xenofóbicos na Europa intensificaram-se após a grande leva de refugiados da Síria e de países africanos que se direcionaram para cidades europeias em busca de condições dignas de vida. A xenofobia parecia ter sido superada após a queda do nazismo em 1945, na Europa, porém, o que temos visto é um retorno de discursos populistasnacionalistas e supostamente patrióticos que propagam uma ideologia xenófoba.

xenofobia é um problema sobretudo nas grandes cidades europeias, onde o fluxo de imigrantes é maior. Por conta da relativamente curta distância geográfica, muitos imigrantes e refugiados do Oriente Médio e da África procuram reestabelecer suas vidas em cidades francesas, alemãs e italianas. Os centros urbanos, que já enfrentam os problemas da falta de infraestrutura para suportar a explosão demográfica, abrigam pessoas que, muitas vezes, defendem ideais extremistas, como a crença de que a presença dos estrangeiros tira do nativo as oportunidades de emprego.

De um lado, as cidades europeias recebem cidadãos refugiados e desesperados. De outro, representantes de uma direita extremista e demasiadamente conservadora querem fechar todas as fronteiras para qualquer imigrante de regiões que eles considerem não pertencer ao círculo europeu. Viktor Orbán, primeiro ministro da Hungria, por exemplo, é um desses líderes políticos de extrema direita que assumem suas posições xenófobas sem medo.

Mais ou menos em sua linha, segue o polêmico Boris Johnson, primeiro ministro da Inglaterra que não mede esforços para fazer com que o Brexit (palavra criada para designar a saída do Reino Unido da União Europeia) seja cumprido. Uma das motivações menos evidentes do Brexit seria a xenofobia e a dificuldade de aceitar que cidadãos que entrem em qualquer país da União Europeia, e consigam o visto, possam encaminhar-se para a Inglaterra. A livre circulação de pessoas faz parte do acordo de formação da União Europeia desde a sua criação, em 1993.

Xenofobia no Brasil

Aparentemente, o Brasil é um país de cultura vasta e plural, que recebeu e recebe pessoas de todos os lugares do globo, onde todos vivem harmoniosamente e sem conflitos. Contudo, o sentimento xenófobo vem crescendo em nosso país. Apesar de nossa herança ancestral, que engloba o sangue indígenaafricano e europeu, com certos períodos de imigração japonesa, o nosso país tem apresentado episódios de xenofobia diariamente.

Um fenômeno parecido com o que acontece na Europa tem interferido no funcionamento político e social de nosso país: o crescimento de uma ideologia de direita extremista, com traços racistas e xenófobos. Esse fator aliado ao crescente número de imigrantes e refugiados (sobretudo africanos, sírios e venezuelanos) tem despertado a ira de certo setor da população que não aceita pessoas estrangeiras em seu território.

Algo muito marcante na xenofobia por aqui, talvez mais marcante que em países em que as pessoas nutram culturalmente um sentimento nacionalista muito forte, como na França, é que a recepção aos estrangeiros varia de acordo com a origem, a etnia e a cultura desse imigrante. Normalmente, europeus, norte-americanos e japoneses são bem recebidos. Já povos do Oriente Médio, da África ou de países mais pobres da América Central e do Sul são vítimas de xenofobia e racismo.

 

Por Francisco Porfírio
Professor de Sociologia


FONTE:

https://www.google.com/amp/s/m.brasilescola.uol.com.br/amp/o-que-e/o-que-e-sociologia/o-que-e-xenofobia.htm


Responda:

1) Qual o significado da palavra xenofobia? 

2) Escolha no texto  uma forma de xenofobia na história da humanidade e escreva sua opinião sobre ela.

Responda nos comentários do Blog, no chat do Conexão Escola que estará aberto no horário das nossas aulas, ou me mande a resposta por email: elaine.historiaep@yahoo.com

Imigrantes haitianos sofrem com xenofobia no trabalho em Belo Horizonte 6A, 6B, 7C, 8A, 8B

Medo. Há cinco anos no país, Anivain Pierre reage com silêncio e lágrimas quando é alvo de preconceito



Ofensas racistas e preconceitos são comuns no cotidiano dos haitianos que trabalham em empresas de Belo Horizonte e região metropolitana da capital. É o que mostrou uma pesquisa realizada pelo programa Cidade e Alteridade da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), divulgada no fim do mês passado.

A equipe de pesquisadores ouviu 110 dos cerca de 5.000 haitianos que moram na região metropolitana de BH e constatou que 60% dos homens entrevistados e 100% das mulheres sofrem xenofobia e outras formas de preconceito no local de trabalho. A primeira fase do estudo foi feita entre fevereiro e outubro, para investigar o tema “Inserção Laboral de Haitianos e Bolivianos”.

Na opinião dos imigrantes, a situação ocorre porque eles vieram de um país pobre e percorrem o Brasil em busca de emprego. Por causa da dificuldade com o idioma, os entrevistados têm dificuldades em detalhar por quais cidades já passaram.

Anivain Pierre Paul, 34, está há cinco anos no país e, desde então, tem sofrido com a xenofobia calado. “Já me chamaram de burro, chifrudo e macaco. Há duas semanas, um ajudante de pedreiro da empresa quis que eu lhe desse a pá que usava para retirar a areia do caminhão. Eu disse que não. Só porque sou haitiano, ele me deu um empurrão. Não fiz nada. Se fosse no meu país, eu poderia ter brigado, mas aqui preciso trabalhar. Só chorei”, lamentou. O imigrante nunca reclamou da situação. “Se eu relatar, vão inventar que eu não gosto de trabalhar”, desabafou.

Outro haitiano, de 34 anos, que falou sob anonimato, está há três anos no Brasil. Ele tem adotado a resiliência para suportar a discriminação. “São poucos brasileiros que valorizam o estrangeiro, muitos não têm educação. Eu aceito a humilhação para crescer e, por isso, não respondo. Meu sentimento é de não ficar mais no Brasil”, revelou.

O caribenho revelou ainda que percebe um tratamento diferente para outros estrangeiros. “Se for americano ou francês, é muito diferente. Os brasileiros acham que nós (haitianos) não temos capacidade”, relatou.

Análise. O advogado e historiador Gilberto da Silva Pereira concorda que a tolerância do brasileiro com estrangeiros é seletiva, já que, durante anos, a imigração europeia foi incentivada no país. “O Brasil sempre foi receptivo com europeus. Já os haitianos e os bolivianos são vistos como mão de obra mais barata”, disse.

Segundo a pesquisadora Giselle Corrêa, uma das responsáveis pelo estudo, os imigrantes levam um choque porque nunca sofreram com racismo em seu país. “Eles ficam muito surpresos, porque, no Haiti, a maioria da população é negra”, analisou.

Para a professora de direito internacional da Universidade Fumec e do Centro Universitário UNA Luciana Diniz, a discriminação tem relação com o desconhecimento do brasileiro. “Eles não sabem de onde vêm essas pessoas. Em tempos de crise, os brasileiros pensam que eles (haitianos) vão retirar seus empregos”, explicou. Luciana ressalta, porém, que a discriminação contra imigrantes é um fenômeno mundial. “Brasileiros também passam por preconceito em outros locais. Em todo lugar é assim, infelizmente”, concluiu. (Com Letícia Fontes/Especial para O TEMPO)

Terremoto

Motivo. A saída de haitianos de sua pátria de origem se intensificou após o terremoto que aconteceu no dia 12 de janeiro de 2010.O abalo sísmico matou mais de 150 mil pessoas e devastou o país, um dos mais pobres do mundo.


Justiça pode ser acionada por estrangeiros que forem vítimas

Os haitianos que passam por situações de preconceito podem procurar a Justiça para relatar o crime. A maioria desses imigrantes está em dia com a documentação exigida pelas autoridades brasileiras.
Segundo a professora de direito internacional da universidade Fumec e do Centro Una Luciana Diniz, os estrangeiros podem, inclusive, requisitar ajuda da Defensoria Pública caso não tenham condições de pagar um advogado. Um entrave é que a maioria dos haitianos não conhece a legislação brasileira.
O vice-reitor da faculdade de direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Aziz Tuffi Saliba, informou que, no caso de racismo, a vítima pode chamar, inclusive, a Polícia Militar para relatar o ocorrido. Depois, o boletim de ocorrência segue para investigação da Polícia Civil. “Cada caso precisa ser analisado pontualmente, mas o racismo é um crime”, explicou Saliba. (AD)


Saiba mais

Números. A Secretaria de Estado de Direitos Humanos informou que não existe um dado preciso de quantos haitianos estão hoje em Minas Gerais e que a produção de dados sobre imigrantes em tempo real é um desafio, uma vez que a migração pressupõe deslocamentos.

Raio X. A secretaria informou que está firmando um convênio com o governo federal para a realização de um diagnóstico sobre migrantes e refugiados em Minas Gerais, a partir de uma metodologia que permita evidenciar dados mais precisos em relação à situação dos imigrantes e aos fluxos migratórios envolvendo o Estado. O diagnóstico deve ser iniciado no ano que vem.

Financiamento. A pesquisa precisa de financiamento para iniciar a próxima etapa. Os pesquisadores buscam apoio de órgãos do governo e agências que fomentam estudos. O plano é relatar as conclusões com haitianos e bolivianos e debater direitos trabalhistas com empregadores.

Ajuda. Os imigrantes que precisam de orientações de todos os tipos podem procurar a Casa de Direitos Humanos, na avenida Amazonas, 558, no centro da capital. Há também a Casa de Apoio ao Imigrante e Refugiado, em Esmeraldas, na região metropolitana da capital, que recebe imigrantes e os ajuda a encontrar emprego. A casa precisa de ajuda financeira, já que muitos dos imigrantes não têm como ajudar nas despesas. Os interessados em contribuir podem entrar em contato, pelo WhatsApp, com o coordenador do projeto, Luís Cláudio Corsini. O número é 99196-9884.

FONTE:

https://www.otempo.com.br/cidades/imigrantes-haitianos-sofrem-com-xenofobia-no-trabalho-1.1410725

Responda:

1) Qual o significado da palavra xenofobia? 

2) Por que alguns haitianos vieram para o Brasil? 

3) Onde se localiza o Haiti? 

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